
Podemos respirar um pouco mais aliviados. Literalmente. Uma medida
que entrou em vigor em 1º de janeiro de 2014 determinou que a gasolina
comercializada no Brasil contenha no máximo 50 partes por milhão de enxofre.
Até então, o combustível era formado por 800 partes por milhão do componente
químico, que sofreu uma redução de 94%.
Outros
componentes responsáveis pela poluição veicular também tiveram seu limite
reduzido: hidrocarbonetos olefínicos e aromáticos, além do benzeno na gasolina
aditivada, que ainda não seguia o teto de 1% já exigido na gasolina comum.
A mudança
anunciada pelo Ministério de Minas e Energia vale para os quase 40 mil postos
de combustível do país e também para a gasolina exportada. A medida faz parte
do Programa de Controle da
Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve).
Contrapontos
É importante ponderar que, ainda assim, o combustível brasileiro é mais poluente que o comercializado nos Estados Unidos e no Chile, por exemplo, mas tem qualidade similar à gasolina do México e da Colômbia. Ambos os países, entretanto, já possuem novas metas de redução para os próximos anos.
É importante ponderar que, ainda assim, o combustível brasileiro é mais poluente que o comercializado nos Estados Unidos e no Chile, por exemplo, mas tem qualidade similar à gasolina do México e da Colômbia. Ambos os países, entretanto, já possuem novas metas de redução para os próximos anos.
Mais uma
questão a considerar é o enorme potencial do mercado brasileiro de
biocombustíveis, a começar pelo etanol e pelo biodiesel. Estimativa da Agência
Internacional de Energia prevê que até 2050, os biocombustíveis respondam por
27% da matriz energética dos transportes no mundo. O planeta agradece!
FONTE: http://asboasnovas.com/brasil/medida-determina-que-gasolina-brasileira-seja-menos-poluente