Campanha começou ainda em 2011, após a Jornada de Madri. Fato de evento ser no Brasil foi motivação para peregrinos portugueses.
Um grupo de jovens portugueses que participará da Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro promoveu uma campanha de coleta de papel reciclável para bancar a viagem de alguns de seus integrantes da cidade de Santo Tirso. A campanha de arrecadação começou ainda em 2011, após a JMJ de Madri, na Espanha, quando ficou definido que a próxima sede seria no Brasil.
A estudante Luísa Alves, de 17 anos, é uma das integrantes do grupo. “Vendemos livros de orações no Natal e na Páscoa, recolhemos papel usado para vender a uma fábrica para reciclagem, vendemos bolos nas festas da igreja. Tudo para ir ao Rio”, conta a adolescente, que participará de sua primeira Jornada – em 2011 não foi a Madri por ainda ser muito nova.
O grupo do qual Luísa faz parte ficará por 11 dias no Rio – antes do início da Jornada, eles serão hospedados por um amigo brasileiro. “Espero encontrar um país acolhedor, com boa energia e muita cultura. Espero que seja uma experiência gratificante e que me aproxime mais de Deus e me ajude a entender as realidades cristãs das pessoas de vários países.”
O fato de a JMJ ser realizada no Brasil foi um atrativo extra para outros portugueses, como o padre Arcélio José Pereira de Sousa, de 30 anos. Morador de Valença do Minho, ele já participou das jornadas de Roma (Itália), Madri (Espanha) e Colônia (Alemanha). Sua motivação para novamente ir ao evento foi inicialmente as boas experiências prévias na Jornada. “Mas também o fato de ser no país ‘irmão’, uma ótima oportunidade de conhecê-lo um bocadinho”, diz o padre.
O fato de a JMJ ser realizada no Brasil foi um atrativo extra para outros portugueses, como o padre Arcélio José Pereira de Sousa, de 30 anos. Morador de Valença do Minho, ele já participou das jornadas de Roma (Itália), Madri (Espanha) e Colônia (Alemanha). Sua motivação para novamente ir ao evento foi inicialmente as boas experiências prévias na Jornada. “Mas também o fato de ser no país ‘irmão’, uma ótima oportunidade de conhecê-lo um bocadinho”, diz o padre.
Sua paróquia realizou nas semanas antes da jornada encontros de preparação espiritual e de logística, também para criar um sentido de grupo entre os participantes. “Sendo o povo brasileiro muito religioso, e sentindo muita dinâmica na Igreja por parte da juventude, tenho grande expectativa em relação aos dias passados no Rio de Janeiro”, afirmou o padre Arcélio, que se disse empolgado pela presença do Papa Francisco.
“Tenho muita expectativa, especialmente quanto à presença do novo Papa. Tem me agradado imensamente a sua personalidade, o que diz e escreve, e a sua proximidade com as pessoas. E penso que essa proximidade vai se manifestar muito nesta JMJ”, explicou.
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