EDUCAR:
Ato de amor e de responsabilidade - “O animal sabe, mas não sabe que sabe; já o
ser humano sabe e sabe que sabe e deseja saber”.
Esta diferença ontológica não
só diferencia o Homem dos animais, mas o faz outro, qualitativamente diferente.
O animal não é capaz de “transitar” pelas mesmas vias do pensamento, não é
capaz de amar conscientemente ou perdoar e não é capaz de voluntariamente
distanciar-se do bem ou do mal. O animal é um ser “irresponsável”, uma vez que
não possui consciência livre e intencionalidade; já o ser humano é um ser
responsável pois é capaz de se autodeterminar, mediante suas escolhas. O homem
é por natureza um ser racional, sendo que tal qualidade não depende do seu
querer, uma vez que a recebeu como um dom. É verdade que, o homem pode - por
uma escolha pessoal ou por viver em um ambiente humanamente desfigurado -
reduzir a um mínimo sua condição, sendo confundido com uma besta, irracional,
determinada pela pura instintividade. Num autêntico processo de humanização
ocupa papel preponderante a educação que uma criança ou um jovem recebe, ou
seja, a gama de valores morais e espirituais que lhes são transmitidos, seja
pela família bem como pela escola e ainda, pela Igreja. Família e escola devem
ser parceiras no processo formativo de uma criança, entendendo por formação não
somente a transmissão de um conhecimento meramente técnico. Deste modo, cabe a
escola conhecer os valores espirituais e morais do povo ao qual pertence e
atuar de modo a aprofunda-los e fortalece-los. É uma séria e grave injustiça
quando as instituições educativas se deixam instrumentalizar a serviço de uma
ideologia passageira e de certos modismos culturais. Cabe aos pais e educadores
estarem atentos as problemáticas sociais, as quais estão inseridos e zelar por
uma reta e saudável formação de seus filhos. Em certos casos faz se necessário
dizer como muita clareza: “não se aproximem de nossas crianças”, como no caso
das cartilhas sexuais deseducativas do governo, etc. Educar é sempre assumir
uma responsabilidade pelo bem e pelo futuro do outro, por isso é sempre um ato
de amor. Tantos possuem esta arte como dom, outros mediante um sincero esforço
e empenho, enquanto outros jamais serão verdadeiros educadores.
Padre Marcos Cândido
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